Este ano, de 1 a 6 de Setembro, a cidade ganha outra cor e som com a tão esperada Feira da Luz.
Quando era miúda, este evento era sinónimo de algodão doce cor de rosa e carrinhos de choque (que só podia conduzir com o sr. Professor ao lado), mais tarde tornou-se ponto de encontro com os amigos para noites animadas de concertos e passeatas no "Canguru". A certa altura as tendas brancas para a compra de acessórios e as caipirinhas também ganharam um brilho encantador. Ainda assim, todos os anos a Feira do Livro (local a examinar ao pormenor) era de paragem obrigatória.
O ano passado foi a primeira vez que faltei à nossa festa. Este ano, há que compensar.
Acabei de chegar a casa depois de uma Noite lá Fora. A última Noite lá Fora organizada pela Theatron.
Os Amigos do Alheio, um grupo de músicos montemorenses, encheram a sede daquela associação cultural com o som de um ensaio ao vivo que correu tão bem que mais parecia um "concerto a sério".
O video que aqui deixo, apesar de já ter uns valentes anos, é da canção que, no fim, foi pedida pelo público no espectáculo de hoje.
A Quinta da Regaleira é dos locais mais maravilhosos que o nosso Portugal tem. Só lá estive uma vez, há alguns anos (até parece que sou muito velha), mas é um lugar que me fascinou desde os primeiros segundos que lá estive.
Por uma brincadeira no Twitter, a Isa Silva (@isv5) e eu (@Liebend) decidimos organizar uma visita pela quinta. Um passeio durante o mês de Setembro, num Sábado ou Domingo (aceitamos sugestões de dias).
Quem quiser aparecer, é bem vindo. Para mais informações, podem contactar-me por aqui, pelo Facebook ou, claro está, #twiquintadaregaleira , no Twitter.
Quantas vezes damos connosco a viajar pela memória? Quantas vezes esquecemos os problemas e procuramos refúgio naquele cantinho esquecido do pensamento onde nos sentimos mais protegidos?
Tarja Turunen voltou. A ex vocalista de Nightwish lançou o terceiro álbum a solo What Lies Beneath. Quando o metal e a música clássica se encontram, dá uma combinação muito bonita.
Desde pequena que um dos contos que mais me faz sorrir e andar com a cabeça no ar é Alice no País das Maravilhas. Comecei por ver o filme da Disney em VHS, dobrado em Português do Brasil ( que aproveito para lembrar que não é o Português que eu falo e escrevo). Era quase um ritual em
casa dos meus Avós, após sair das aulas. Antes dos trabalhos de casa, sentava-me na mesa redonda da sala de estar e, enquanto lanchava as torradas de pão alentejano (não há melhores!), deixava-me levar para o mundo da Alice. E isto durou muitos anos.
Já naquela altura, a minha personagem favorita não era a Alice. Não. Na verdade, achava a Alice uma menina tola e influenciável, demasiado curiosa e distraída. Para mim, a personagem mais interessante era o Gato Cheshire. A maneira como deixava Alice confusa, umas vezes ajuda
ndo-a, outras vezes conduzindo-a a problemas, mas sempre com um sorriso. O desaparecer e deixar só o sorriso no ar... Na criança que comia torradas, essa imagem do gato fazia-a acreditar que acontecesse o que acontecesse, um sorriso deve permanecer nas nossas caras. Hoje, já tenho outras interpretações das atitudes do Cheshire, como aliás era de esperar visto que quando crescemos vamos tomando consciência de que os desenhos animados também são feitos à imagem das pessoas, mesmo que tenham a forma de um gato. E sejamos sinceros, Cheshire ensina uma valiosa lição à menina loira, e a todos nós, quando a faz entender que não vale a pena ir contra a loucura, já que cada pessoa tem a sua e onde quer que ela vá acabará sempre por encontrar alguém. Afinal, se pensarmos bem, não é no País das Maravilhas mas sim na vida real que temos de lidar com várias pessoas, cada uma com as suas virtudes e defeitos. Para quê tentar ir contra isso e acreditar que há alguém que é virtuoso em quase tudo o que faz? A perfeição não existe, lamento informar-vos. Ninguém é perfeito, todos cometemos erros e o melhor que temos a fazer é mesmo sorrir.
Neste pequeno excerto, Cheshire aparece a Alice, entoando a primeira e última estrofes do famoso poema Jabberwocky de Lewis Carrol:
'Twas brillig, and the slithy toves
Did gyre and gimble in the wabe;
All mimsy were the borogoves,
And the mome raths outgrabe.
Ainda não me debrucei com atenção sobre o livro, confesso o pecado, mas está na minha enorme lista de livros a ler e preparo-me para encurtá-la o mais depressa possível, visto que ela cresce sempre que lhe toco.
Este ano, na China, tive a oportunidade de assistir no cinema ao filme de Tim Burton, em 3D. Confesso que talvez não faça grande diferença o filme ser em 3D mas, como grande fã que sou, tanto da estória como do realizador e de alguns elementos do elenco, não perdi a oportunidade de o ver! Como era de esperar, quase saltei da cadeira quando a grande cara de Cheshire com o sorriso matreiro estampado nela encheu a sala escura.
Mais, assim que vi as estatuetas de Alice e do Chapeleiro Louco à venda, comprei-as. Com muita pena minha, só tinham essas duas e o Cheshire não está na minha colecção de figuras. Por enquanto.
Ainda na China e antes da estreia do filme de Burton, andei viciada num pequeno anime, baseado no manga de Jun Mochizuki, Pandora Hearts. Dando vida a muitas das personagens de Alice e a outras que são pura imaginação do autor, esta estória faz-nos perguntar constantemente: Quem matou Alice?
No entanto, a Alice de que quero falar hoje é diferente de todas as outras que já referi em cima. É a Alice do famoso jogo de Mcgee.
Em 2000, saiu para o PC um jogo que viria a revolucionar a maneira como Alice era vista pelo mundo. A jovem doce e sonhadora dava lugar a uma rapariga traumatizada e que nos transporta para um país das maravilhas não tão maravilhoso como isso. Após um incêndio, Alice perde a família e é levada para um hospital psiquiátrico.Os olhos da menina não são doces e curiosos, Cheshire não é da cor do algodão-doce e o sorriso é ainda mais matreiro e assustador do que aquele que estamos habituados e, para nos deixar ainda mais admirados, a mesa de chá do Chapeleiro Louco não é tão convidativa como desejamos.
Onze anos depois do primeiro jogo, Alice volta ao PC. Alice Madness Returns é um dos jogos que mais aguardo. Com certeza que todos vós sabem que nem sempre o nosso país das maravilhas é cheio de encanto e cheiro a torradas caseiras.
Tristania sempre foi uma das minhas bandas de metal favoritas. Desde que a vocalista Vibeke Stene e, mais tarde, o guitarrista e também vocalista Morten Veland abandonaram a banda, tenho andado um tanto ou quanto ansiosa pelo novo álbum. Já tinha ouvido a nova vocalista, Mariangela DeMurtas, e confesso que não me tinha agradado muito.
No MySpace da banda, é já possível ouvir três das canções do novo album, Rubicon.
Hoje vi pela primeira vez o video que a banda fez para o primeiro single, Year of the Rat. Sinceramente, não acho que seja uma das melhores da banda, mas não está má de todo. Das canções que ouvi no MySpace, espero que façam um clip da canção Exile. Só posso dizer que a minha opinião sobre a nova vocalista mudou e que espero ver mais e melhor!
Para já, e no ano do tigre, aqui fica Year of the Rat.
Ah… respira-se um ar novo por estas bandas. O blog mudou. Voltou a ser escrito directamente de Portugal. Os dias na China já lá vão… e são recordados com saudade. O pouco que escrevi no tempo que lá estive não vos chegou? Foi mais do que suficiente? Seja qual for a resposta, estou aqui caso alguém queira perguntar algo.
O primeiro post desde que cheguei a terras lusitanas é dedicado ao novo membro da minha família, o Gummy. Há uma semana e um dia, desloquei-me ao Cartaxo depois de me ter comprometido a adoptar um cão de ano e meio que me garantiram ser uma fera e que não deixava ninguém tocar-lhe. O Gummy, como muitos outros animais, foi abandonado pelos donos e corria o risco de ser abatido.
Bastaram umas horas para que a fera me deixasse fazer-lhe festas. Bastou um dia para que me deixasse escovar-lhe o pêlo. E dois dias foram suficientes para que lhe desse banho. Agora, é provavelmente o elemento mais alegre e brincalhão da casa. Gosta de fiambre, festas na ruga da testa e na barriga.
Este post é para o ursinho, Gummy, que está neste exacto momento deitado aos meus pés enquanto espera que agarre o porta-chaves e diga: vais buscar a trela?
Estou de volta. Vemo-nos por aí, por aqui… Onde vos der mais jeito.