quarta-feira, 29 de setembro de 2010

For seven years I've been trying to say...

One Last Goodbye

How I needed you
How I bleed now you're gone
In my dreams I see you
I awake so alone

I know you didn't want to leave
Your heart yearned to stay
But the strength I always loved in you
Finally gave way

Somehow I knew you would leave me this way
Somehow I knew you could never stay
And in the early morning light
After a silent peaceful night
You took my heart away
And I grieve
In my dreams I can see you
I can tell you how I feel
In my dreams I can hold you
And it feels so real

I still feel the pain
I still feel your love
I still feel the pain
I still feel your love

Somehow I knew you could never, never stay
And somehow I knew you would leave me
And in the early morning light
After a silent peaceful night
You took my heart away
I wished, I wished you could have stayed

Anathema
 
 


A neta,
Patrícia

sábado, 18 de setembro de 2010

I've got an annoucement to make

My name is Alice and I'm FINALLY going down the yellow brick road to the holy Wonderland!



Liebend

domingo, 12 de setembro de 2010

Might and Magical Wars

Em 1999 saiu um dos jogos que mais me viciou ate hoje: Heroes of Might and Magic III (The Restoration of Erathia). Ainda não percebia muito de computadores nesta altura mas não conseguia largar este jogo e acreditem, ainda hoje é um dos meus favoritos.  



Visto adorar Anjos, pensei que fosse cair redonda pela Cidadela, mas não achei o castelo tão apelativo. Como muitos sabem, o meu castelo favorito era o Rampart, ao contrario do que eu própria esperara. Ao comando de druidas e rangers, este era o local onde tropas de Centauros, Elfos, Pégasos, Unicórnios (os meus preferidos!) e outros animais místicos se uniam para formarem um poderoso exército. Levava o jogo mesmo a serio, e tinha ate heróis favoritos. E, quando a taberna demorava a encontrar-me a Ranger Mephala e o Druida Aeris, ficava bastante irritada. Estes dois eram os meus favoritos e, quando comecei a jogar, eram indispensáveis ao exercito que formasse. Agora, já passo bem sem eles se bem que não deixo de os favorecer. Coisas de criança que seguem connosco.


HOMM3 Intro



Em 2002, surgiu o Heroes of Might and Magic IV. Mal podia esperar por o ter em maos e, quando tive, nem esperei para o largar. Apesar da Mephala continuar pelo Rampart, os gráficos não eram nada apelativos e, parecendo que não, isso desmotiva um jogador. Permaneci fiel ao HOMM3 e, ainda na Universidade, era esse que, muito regularmente, me entretinha nas pausas de estudo.




Em 2006 apareceu o Heroes of Might And Magic V. No entanto, foi só em 2007 que lhe deitei a mão e, meus caros, já não quis largar!

Tal como no HOMM3, a história fascina-nos desde o começo e, ao invés do HOMM4, os gráficos eram e são fabulosos, pois somos levados por mundos fantásticos e que nos lembram muitos filmes de animação que nos deslumbram em criança, sem perderem um toque da realidade do nosso mundo . Todos os castelos sofreram alterações ( Rampart, por exemplo, passou a Sylvan e, sinceramente, o castelo tornou-se muito mais bonito), surgiram novos heróis e fui obrigada a dizer adeus aos meus queridos Mephala e Aeris. Ainda assim, nem tudo se perdeu! Sempre que posso escolher o herói ou quando as encontro (sim, são duas meninas!) na taberna, a minha equipa tem sempre como membros Ylthin, senhora dos Unicórnios, como não podia deixar de ser, e Anwen, especializada em Elfos. Mais, as batalhas ganharam vida e o castelo dos humanos, que conta com a presença dos Anjos, tornou-se muito mais aliciante. 


HOMM5 Trailer



Sim, podem dizê-lo: Vocês, miúdas, e a mania dos Elfinhos e Fadinhas. Que posso dizer? Aproveito e acrescento, acho muito bem que as Fadas tenham surgido no HOMM5. São parte integrante da mitologia celta, na qual o castelo Sylvan se baseia. Aliás, mais um motivo que tenho para adorar este jogo, são as referências mitológicas. 

2011 parece ser o ano em que muitos jogos vão chamar por mim. Mais um a acrescentar na minha lista parece ser o Heroes of Might and Magic VI. A luta entre o bem e o mal continua e não mal o jogo saia, quero fazer parte dela!

HOMM6 Trailer

Para mais informações, passem por aqui.

Liebend & Me

sábado, 11 de setembro de 2010

Adeus, Verão

Corinne Bailey Rae
Put Your Records on







Importante: Antes de ler, deve-se ouvir a canção, porque me lembra sempre aquela que é a minha terra.

O Verão chegou ao fim. A Feira da Luz e o marco que o assinala na nossa terriola.
 Por aqui, vou-me dividindo entre procurar estágio, passar o máximo de tempo que posso com a família e amigos próximos, reencontrar colegas com que há muito não contactava, mimar o ursinho Gummy, que bem merece, e preparar o regresso a Braga por mais seis meses.
As saudades da China apertam mas a verdade é que as saudades de Montemor, que ainda não abandonei, sobrepõem-se a essas… 
A calma do vale a que chamam cidade, as searas douradas que cobrem os terrenos que rodeiam o aglomerado de casas caiadas, o ar fresco que nos acaricia a face pelo nascer do sol enquanto ouvimos o cantar dos pássaros e que, por fim aquece, e tosta a pele de um dourado quente (pelo menos, a que deixa), o azul safira do céu durante o pôr-do-sol das noites de quarto crescente, o chocalhar dos badalos das ovelhas que entra pela janela do quarto nas noites mornas … Conseguisse eu levar a terriola numa mochila para onde quer que fosse!  
Seja como for, este é o lugar de que vou “abalar” e a que vou regressar mais vezes durante a vida, estou certa.

Liebend & The Pen

P.S.: Pode-se dedicar uma canção de amor à terriola?  

Macy Gray
I Try


domingo, 5 de setembro de 2010

Pirilampo, voa, voa...

Sempre que escrevi em blogs, tive o hábito de, por vezes, transcrever para eles pequenos excertos de livros que estivesse a ler, que me dissessem algo em particular. Aqui me estreio neste.

O pirilampo esvoaçou para o ar bastante tempo depois, como se lhe tivesse ocorrido algo de repente. Abriu as asas e voou rapidamente por cima do corrimão até flutuar na palidez da escuridão. Delineou um célere arco ao lado do depósito de água, como se tentasse recuperar um intervalo de tempo perdido. Por fim, após pairar durante uns escassos segundos como se observasse a linha curvada da sua própria luz a fundir-se com o vento, esvoaçou para leste.
O rasto da sua luz permaneceu dentro de mim bastante tempo depois de o pirilampo ter desaparecido e essa sua pálida e ténue luminosidade continuava a pairar como uma alma perdida na espessa escuridão por trás das minhas pálpebras.
Tentei várias vezes estender a mão na escuridão, mas os meus dedos não tocavam em nada. O ténue brilho perdurava, mas estava para além do meu alcance.
Haruki Murakami, in Norwegian Wood

Liebend, Me & Myself