Coisas de que sinto falta #7

O ano que vivi na China foi dos anos mais marcantes da minha vida. Não só por todas as situações dificieis que vivi mas também por todos os bons momentos por que passei.

Hoje passei o dia no Martim Moniz. O bairro está cravejado de lojas e mercados chineses e indianos. Escusado será dizer que o primeiro local onde pousei a minha pessoa, foi num mercado de comida chinesa. Parecia que, numa fracção de segundo, tinha deixado Portugal e chegara à China. O cheiro característico dos mercados ( e não estou a falar do cheiro dos sapatos das lojas banais chinesas de que toda a gente se queixa), toda a gente a falar mandarim, a quantidade de produtos que eu consumira em Tianjin, senti de novo a falta daqueles modos meio rudes para nós e o sorriso aberto quando metemos conversa em mandarim. Sim, eu falei mandarim com todos os que consegui e soube tão bem!

 Bem, eu quase tive um colapso cardíaco mas estou bem. Não resisti, contudo, a comprar um 冰红茶 e um pacote de 雪饼.

Com tudo isto, quero mesmo dizer que sinto imensa falta da China!

Escola da Fontinha

Não conhecia o Projecto ES.COL.A da Fontinha até entrar no Twitter e ser bombardeada com notícias, ainda um pouco vagas, sobre a detenção das pessoas que fazem parte deste grupo.

Ao que parece, a Câmara Municipal do Porto havia concedido licença ao grupo de activistas até Março, para que ocupassem uma antiga escola primária, onde os mesmos promoviam varios eventos. Contudo, como sabemos, já estamos em Abril e, segundo o que entendi, a CMP não quis renovar a licença  Por este mesmo motivo, esta manhã, a escola foi cercada pela Polícia e os activistas estão a ser expulsos. Os jornalistas foram mantidos fora do perímetro e está a ser extremamente dificil acompanhar os acontecimentes.

Segundo o JN (a notícia pode ser lida aqui), tanto activistas como moradores da Fontinha, estão a oferecer resistência pelo que duas pessoas já foram detidas. Segundo a Policia, estas detenções devem-se ao facto de estas mesmas pessoas terem sido violentas. De acordo com alguns tweets, a Polícia está mesmo a destruir o material dentro da escola.

Como referi logo no começo deste texto, não conhecia o movimento. Estive a ler o blog do projecto e vou ser extremamente sincera, o projecto é muito interessante aos meus olhos. São promovidos workshops variados, assim como oficinas, não só destinados aos jovens e adultos mas também a crianças. 

Posso fazer uma pergunta? Porque não lhes é concedida licença? 

Bom dia

E agora vão pregar para outra freguesia!



Intouchables

Fui ao cinema. Amei o filme. Vejam!

Hunger Games

A minha Mãe costuma dizer "A vida é um jogo, ganha quem melhor sabe jogar." Concordo plenamente com esta frase.

Ontem, fui ao cinema. O meu namorado escolheu o Hunger Games. Sou sincera, já tinha ouvido falar do filme mas não fazia ideia da história do mesmo. Surpreendeu-me. Pelo nome, pensei que fosse mais um filme de acção, sem grande enredo. Enganei-me e bem.

Se vos disser que a meio do filme imaginei que algo assim pode vir a acontecer. No intervalo dei comigo a pensar: a obra 1984 de George Orwell é um bom exemplo de como esta história também pode ter um fudamento de verdade e tornar-se real. Chamem-me pessimista ou maluca.

De qualquer forma, aconselho!

Não sou nada supersticiosa mas, ontem perdi o meu telemóvel e com ele a vontade de deixar aqui a review que ia azer do filme que fui ver ao cinema. É isto.

Façam como eu

Das pessoas que têm duas caras e outros idiotas mais

Este ano, para mim, tem sido o ano das revelações. Não, meus caros, não me tornei Testemunha de Jeová nem penso bater à vossa porta a anunciar o fim do mundo. Este texto é mais para falar sobre a amizade. "Oh, não, Hattress! Piraste de vez e vais encher o blog de pieguisses!" É provável.

Gosto de gabar-me de ter muito poucos amigos. Acredito, sinceramente, que quando temos imensos amigos, acabamos por não ter nenhum. Recentemente, tenho visto o meu grupo de amigos aqui da terriola ( sim, eu tenho um grupo da terriola e outro de fora. Sou maluca, que querem?) a sofrer uma separação terrível. Eu vi-me apanhada no meio disto sem preceber muito bem o porquê.

No principio, foi confuso. Saber quem dizia a verdade e quem estava a apunhalar quem era algo extremamente complicado de perceber. Na verdade, preferi acreditar que nada disso se estava a passar. Contudo, quando o grupo se começa a dividir, acabamos por ter uma vantagem. Aqueles que não o querem ver separado, mantém-se unidos, enquanto os que na realidade não se importam com a separação, afastam-se e podem até tentar provocar rupturas naqueles que mantém a amizade. E é a isto que eu tenho assistido.

Até agora tentei manter o grupo unido. Já vi quem quer manter-se nele e, a partir de agora, vou apenas dedicar-me a essas pessoas. Tenho que admitir que me sinto extremamente desapontada com aqueles que se afastaram do grupo e que nos tentam atingir com mesquinhices mas, por outro lado, vejo o lado positivo. É sempre bom livrarmo-nos daquelas pessoas idiotas que têm duas faces. Até porque ficamos sempre com vontade de lhes pregar um par de estalos mas não sabemos em qual dar primeiro: se na face que nos enganou durante imenso tempo ou se na face que demonstra a falta de moral e valores dessa pessoa.

Há que ver sempre o lado positivo e, no meu caso, fico contente por me ver livre de alguém que, no final de tudo, fingiu ser quem nunca foi.

Dos dias bons apesar do mau tempo

Faça chuva ou faça sol, quando estamos em boa companhia, os dias são maravilhosos! O meu dia de hoje foi dos melhores deste ano porque tive a oportunidade de estar com duas das minhas melhores amigas, daquelas que estão sempre longe fisicamente mas sempre próximas!

Parti-me a rir

O Golpe de Estado da noite passada

Ontem, do nada, reparei que um dos Trending Topics a nivel mundial no Twitter, era a hashtag #prayforportugal. Após clicar na tag, comecei por ler que o governo tinha caído e que estávamos numa guerra civil.

Enfim, meus caros, o Golpe de Estado foi mesmo só no Twitter e deveu-se a uma montagem feita por alguns espanhois engraçadinhos onde o jornal "El Pais" reportava não conseguir contactar com os seus enviados. A mentira espalhou-se de tal forma que já se falava de uma invasão espanhola.