domingo, 31 de outubro de 2010

Resolvido o mistério da Torre!

Foi aqui que tudo começou. No dia em que este post foi publicado, ganhei mais uns quantos cabelos brancos ( se não ganhei, pouco faltou)! Eu e outros tantos leitores do blog Cloreto de Sódio sentimos um aperto no coração. O Professor João Luís anunciava o desaparecimento, em Outubro, daquele que é o símbolo da minha querida terriola: a Torre do Relógio.
Como já era de esperar, a população andava intrigada. Falo por mim quando digo que comecei a reparar ainda mais na Torre (sim, até encontrei um spot perto de minha casa, onde ela surge entre os prédios. Nunca tinha dado conta. É mesmo preciso estar atento.) e a imaginar o que raio viria a acontecer. Estaria prestes a cair? Será que iam apagar as luzes durante uma noite de Outubro?

Enquanto a minha cabecinha dava à manivela, o senhor professor ia aguçando a preocupação com fotografias do Castelo ora com a Torre, ora sem ela.


Uma noite, quando o encontrei num dos corredores do Curvo Semedo, perguntou-me se estava pela terriola no dia 30 de Outubro. Eu respondi com uma pergunta que ele deixou a flutuar: Que vai fazer à minha Torre? Claro está que marquei o dia no calendário do telemóvel.
Em conversa com alguns amigos ( isto funcionou como se fosse um episódio de House, percebem? Tínhamos de chegar a um diagnóstico!), alguém lançou a meio de uma viagem: Ele não andará a escrever algo novo?
Poucos dias depois tivemos a confirmação via Facebook e no blog do professor.

Ontem, lá estive como marcara no calendário, na Biblioteca Municipal Almeida Faria para o lançamento do livro que mais fez Montemor-o-Novo falar e conspirar: Outros Contos de Vila Nova por João Luís Nabo (também avistado neste blog como Zero à Esquerda). Enquanto aguardava que a apresentação começasse, li o prefácio do livro, e sim, vi aquilo que já conhecia do meu professor de T.T.I. e fiquei a saber mais coisas. Não me lancei logo na leitura do livro mas, ao longo da apresentação, gostei dos trechos que foram lidos.
Agora que já estou a acabar de ler só posso garantir que é de leitura obrigatória para qualquer montemorense, penso, e para quem gosta de um bom livro. Já tenho o meu, claro está, autografado e tudo!  

Liebend

P.S.: Agradeço que me tenham deixado roubar as fotos de Manuel Roque.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010