domingo, 9 de agosto de 2009

Vagos Open Air 2009

Voltei!
A primeira edição do Vagos Open Air foi uma experiência extraordinária!
Chegámos (Liebend e Sr. Liebend) a Vagos por volta do meio-dia e quarenta do dia seis de Agosto. Apanhámos outro autocarro para o Calvão, uma terrinha ainda mais minúscula que a terriola, onde o festival iria decorrer.
Segundo o site do festival, mal chegassemos, deviamos dirigir-nos à recepção para obtermos as pulseiras para entrar no recinto. Infelizmente, provavelmente por ser a primeira edição, as coisas não correram como planeadas ( as instalações para o campismo também deixaram muito a desejar mas sobrevivemos!) e só obtivemos as pulseiras no dia sete.
Fomos os primeiros a obter a pulseira azul do Vagos Open Air e corremos lá para dentro, espreitanto para a tenda de merchandising ( Eternity dos Anathema, The Classical Conspiracy dos Epica e uma t-shirt de Amon Amarth já cá cantam!) enquanto esperavamos que os concertos começassem.
Os primeiros a estrearem o palco do V.O.A. foram os F.E.V.E.R., seguidos de Process of Guilt e Kathaarsys.

Por volta das sete horas, Epica subiu ao palco. O concerto foi fabuloso, como já era de esperar. Depois do concerto, houve direito a uma espécie de sessão de autógrafos. Mais uma falha na organização do evento. Os fãs atropelavam-se pois tinham de chegar uma grade se quisessem as assinaturas (o meu The Classical Conspiracy conta com cinco assinaturas dos seis membros...).

Epica
Cry for The Moon



Após Epica, seguiu-se Katatonia e, por fim, The Gathering. Acho que colocar The Gathering a fechar o primeiro dia do festival,logo depois de se ouvir Epica e Katatonia, "cortou" o ambiente que as outras duas bandas tinham criado.
O dia oito era o mais aguardado pela maior parte. Echidna ajudou os fãs a gerarem uma nuvem de pó com a moche, levando alguns seguranças mais inseguros a espreitarem a multidão de perto.
Thee Orakle era uma das bandas que eu mais queria ver. è uma banda portuguesa que não nos deixa ficar mal! Dawn of Tears, apesar de não ser um estilo que aprecio, teve um presença de palco que muitas bandas gostavam de ter.
Aproveitámos para jantar quando o concerto de Cynic começou. Nem eu, nem o Sr. Liebend gostamos desta banda... Não posso dizer muito acerca do concerto já que não lhe liguei.


Depois de jantar, quase que enterrámos os pés na terra para não perder aquela que é sem sombra de dúvidas uma das minhas bandas favoritas: Dark Tranquillity. Apesar do Mikael ter cometido um erro doloroso para o meu coração ao agradecer os aplausos com um Muchas Gracias, o concerto foi fenomenal e trouxe-me a recordação de um grande amigo (o meu querido B.) que já não está entre nós e que partilhava comigo o gosto por muitas destas bandas ( In Flames obrigou-o a passar um dia inteiro na secundária sem mp3 porque eu me apaixonei por algumas canções e não as tinha no meu!).

Dark Tranquillity
Misery's Crown



Por fim, os grandes Amon Amarth subiram ao palco e acho que é por isso que me doi tanto o pescoço! Impossível não fazer head banging ao ouvir esta banda. Eram capacetes de vinkings e espadas de brincar nas mãos dos fãs. Vi copos de cerveja voarem pelos céus e também vi pessoas a flutuar nos braços esticados daqueles que estavam mais próximos das grades. Foi um grande espectáculo, ninguém saiu de lá desiludido.
Amon Amarth
Guardians of Asgard

Se não foram, não sabem o que perderam! Espero que para o ano haja uma segunda edição. Vou pedir a uma certa enfermeira que me reserve bilhete.

Custa-me saber que Draconian, Korpiklaani e Opeth estarão em Portugal e eu na China... Que dor!

Liebend

1 comentário:

Nysrogh disse...

Olá, Eu por questões monetárias só pude ir no segundo dia (que era o dia que gostava mais por Amon Amarth), e gostei mt tb, espero k venha mais para o ano \m/