A Liebend chegou à China!

Voltei ao meu blog!

Já desesperava mas finalmente consegui.
Cá vai disto.
Cheguei à China!
A minha primeira impressão e a impressão de qualquer pessoa que aqui chega é “Wow!”. Pode ser um wow bom ou um wow mau mas, garanto-vos, é wow.
A primeira coisa que nos fazem no aeroporto é passarem-nos num centro de controlo de gripe A. Medem-nos a temperatura com termómetro que não nos toca e depois deixam-nos ou não passar. Passamos para uma fila com polícia que examina os nossos vistos. Só depois temos direito a avançar para ir buscar as malas.
E aqui vem o primeiro wow: o aeroporto é tão grande que precisamos de apanhar um comboio todo XPTO para irmos apanhar as malas. Não há barulho nem confusão no aeroporto, é tudo muito silencioso, ao contrário do de Lisboa. E vocês perguntam: como é que isso é possível? Eu cá não sei. Estava boquiaberta!
A nossa turma foi recebida por dois dos alunos chineses que tinham estado o ano lectivo passado a estudar connosco em Portugal. O segundo wow foi a carrinha da universidade que nos foi buscar ao aeroporto. Velhinha como tudo e quando olhei lá para trás: estofos dos 101 Dálmatas!
Enquanto saíamos de Beijing e seguíamos para Tianjin, colei os olhos na janela. O céu é cinzento cerrado, apesar do calor indicar um dia de Verão bem bonito (daqueles dias brilhantes que temos na terriola). A condução é aterrorizante para quem nunca aqui esteve e as buzinadelas são uma sinfonia constante. De loucos! (Acho que esta foi a frase que disse mais vezes desde que aqui cheguei.)
Ao chegar a Tianjin, a turma enlouqueceu. Eu sabia que Tianjin tinha cerca de 10 milhões de habitantes e que era uma das maiores cidades da China mas… wow! Há vídeos de colegas meus, que mais tarde deixarei aqui para vocês se entreterem, e quando os revi consegui ouvir-me a dizer: “Lisboa é um bairro de Tianjin.” A cidade é enorme, os prédios são ainda maiores (alguns com mais de 50 andares) e o trânsito é caótico! Agora percebo porque é que existe um recinto próprio para se tirar a carta.
Ao chegar à universidade de Linguas Estrangeiras, quatro alunos seguiram para Nankai (outra universidade) e os restantes seis seguiram para conhecer os dormitórios. Ficámos na Residência B, um lugar encantado. Mais tarde, com mais tempo, darei informações sobre a residência e a Universidade em si.
Sair é uma loucura. Os chineses adoram peles claras e quando surge alguém com o tom da minha pele eles ficam loucos. Já várias pessoas se aproximaram de mim para perguntar de onde sou e depois acrescentam sempre: “A tua pele é muito branca. És muito bonita”. Isto é uma desvantagem, acreditem. Só o facto de sermos ocidentais deixa os chineses à beira de um ataque de histeria (a sério…). Na primeira noite que fui a uma discoteca, vários homens aproximaram-se de nós, alguns mais velhos que o meu pai, e eu e a Bárbara também tivemos uma “perseguição” engraçada por parte de uma menina chinesa. A nossa sorte é o Sr. Liebend que afasta quem começa a abusar.
O Sábado é dia de sair e ir às compras a um mercado fabuloso onde dá para regatear. Treinamos o Chinês e ainda compramos coisas baratas e que gostamos. Também darei mais informações sobre isto.
Queria deixar fotos mas o blogger aqui dá problemos. Acedo através de pirataria por isso vou ter de descobrir uns truques para conseguir mostrar-vos tudo o que se passa aqui.
Até lá!

Liebend